Luta contra o desemprego
é o grande desígnio do Governo
À medida que a recuperação da economia portuguesa prossiga, os níveis de desemprego tenderão a descer, numa diminuição que poderá sentir-se já em 2010, afirmou o primeiro-ministro, José Sócrates, reagindo aos últimos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas que revelaram um agravamento neste indicador. "No segundo trimestre de 2009, nota-se já uma reanimação e uma recuperação da economia portuguesa, mas a verdade é que isso não chegou ainda ao mercado de emprego e, por isso, a nossa economia continua a perder empregos", admitiu Sócrates, em Santiago do Cacém, onde manifestou a sua "convicção" de que no próximo ano haverá uma melhoria perceptível na taxa de desemprego no país.
Confrontado com as previsões do INE, que apontam para uma taxa de desemprego de 9,8% no terceiro trimestre de 2009 (9,1% observados no trimestre anterior), Sócrates reafirmou que se trata de um problema resultante da crise internacional, mas que deve estar no topo das prioridades de qualquer acção governativa. "O crescimento do nosso desemprego acompanha o que foi o crescimento do desemprego na Europa e nos Estados Unidos. Esse crescimento é resultado do abrandamento da situação económica em 2008 e
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<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none" align="center"><b><span style="FONT-SIZE: 14pt; COLOR: blue; FONT-FAMILY: Arial">Luta contra o desemprego </span></b></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none" align="center"><b><span style="FONT-SIZE: 14pt; COLOR: blue; FONT-FAMILY: Arial">é o grande desígnio do Governo</span></b><span style="FONT-SIZE: 14pt; COLOR: blue; FONT-FAMILY: Arial"><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none"><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify; mso-layout-grid-align: none"><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial">À medida que a recuperação da economia portuguesa prossiga, os níveis de desemprego tenderão a descer, numa diminuição que poderá sentir-se já em 2010, afirmou o primeiro-ministro, José Sócrates, reagindo aos últimos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas que revelaram um agravamento neste indicador. "No segundo trimestre de 2009, nota-se já uma reanimação e uma recuperação da economia portuguesa, mas a verdade é que isso não chegou ainda ao mercado de emprego e, por isso, a nossa economia continua a perder empregos", admitiu Sócrates, <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:personname w:st="on" productid="em Santiago do Cacém">em Santiago do Cacém</st1:personname>, onde manifestou a sua "convicção" de que no próximo ano haverá uma melhoria perceptível na taxa de desemprego no país. <o:p></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify; mso-layout-grid-align: none"><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify; mso-layout-grid-align: none"><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial">Confrontado com as previsões do INE, que apontam para uma taxa de desemprego de 9,8% no terceiro trimestre de 2009 (9,1% observados no trimestre anterior), Sócrates reafirmou que se trata de um problema resultante da crise internacional, mas que deve estar no topo das prioridades de qualquer acção governativa. "O crescimento do nosso desemprego acompanha o que foi o crescimento do desemprego na Europa e nos Estados Unidos. Esse crescimento é resultado do abrandamento da situação económica em 2008 e <st1:metricconverter w:st="on" productid="2009"">2009"</st1:metricconverter>, disse.<o:p></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify; mso-layout-grid-align: none"><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify; mso-layout-grid-align: none"><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial">Já a ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Helena André, adiantou que o Executivo vai retomar em 2010 as medidas postas em prática este ano para combater o desemprego e apoiar as empresas. "A luta contra o desemprego é o grande desígnio do Governo neste momento", sublinhou, reconhecendo estar surpreendida com o agravamento do desemprego em Portugal. No final de uma ronda de encontros com os parceiros sociais, Helena André disse aos jornalistas que o Governo está aberto e disponível para receber sugestões com vista a relançar o emprego.<o:p></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify; mso-layout-grid-align: none"><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify; mso-layout-grid-align: none"><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial">Quanto a perspectivas sobre a evolução do mercado de trabalho, a ministra afirmou-se mais optimista quanto ao próximo ano, dizendo esperar que o desemprego comece a baixar "no início de <st1:metricconverter w:st="on" productid="2010"">2010"</st1:metricconverter>. Por sua vez, o ministro da Economia, Vieira da Silva, defendeu ser necessário "concentrar esforços" na recuperação do crescimento económico e nos apoios ao emprego, recusando que os últimos números do desemprego sejam culpa do Governo, como os partidos da oposição querem fazer crer.<o:p></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify; mso-layout-grid-align: none"><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify; mso-layout-grid-align: none"><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial">Confrontado com os números do INE, o governante lembrou que "é difícil" travar o desemprego </span><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial">quando se atravessa uma crise económica "com a dimensão da que o mundo atravessa". "Quer quando se inicia uma crise, quer quando se inicia a saída dessa crise, os efeitos no sistema de emprego são um pouco mais atrasados, ou seja, nem se sentem tão rapidamente os efeitos negativos de uma crise, nem quando começa a haver já sinais positivos de recuperação económica", sustentou Vieira da Silva, em declarações aos jornalistas, no final da </span><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial">sessão de abertura do seminário da <st1:personname w:st="on" productid="Associação Portuguesa para o">Associação Portuguesa para o</st1:personname> Desenvolvimento das Comunicações (APDC).<o:p></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify; mso-layout-grid-align: none"><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify; mso-layout-grid-align: none"><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial">Segundo o ministro da Economia, mesmo quando há sinais de retoma, "como aconteceu em Portugal no ultimo trimestre", esses sinais "não são suficientes para fazer face à dimensão da crise, levar as empresas a contratarem mais gente, a terem planos mais agressivos de reforço da sua capacidade que passe pelo aumento de emprego". "Infelizmente é essa a fase que estamos a viver. Temos que concentrar esforços na recuperação do crescimento económico e nos apoios ao emprego para que possamos enfrentar esta crise com o menor dano possível", sublinhou. Também o secretário de Estado do Emprego e da Formação reagiu aos números do INE e considerou ser necessário "esperar algum tempo", até que as melhorias macroeconómicas se reflictam no mercado de trabalho. <o:p></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify; mso-layout-grid-align: none"><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial"><o:p> </o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify; mso-layout-grid-align: none"><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial">"Em relação aos indicadores macroeconómicos, parece que estamos melhor em relação aos outros países. Mas até que essas melhorias se reflictam no mercado laboral será necessário esperar", frisou Valter Lemos. Manifestando "grande preocupação" por esta subida, situação que justificou com a crise internacional, Valter Lemos apontou a diminuição do número de desempregados entre os trabalhadores qualificados. "Nestes números há um aspecto que merece relevância. Apesar da subida da taxa de desemprego, verifica-se uma diminuição junto </span><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial">dos jovens licenciados. A melhoria da qualificação dos trabalhadores, uma prioridade deste governo, está a mostrar alguns resultados", frisou. Recorde-se que a taxa de desemprego estimada para o terceiro trimestre de 2009 é superior ao valor registado no período homólogo </span><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial">de 2008 em 2,1 pontos percentuais.<o:p></o:p></span></p>