Educação e Reequilíbrio Financeiro dominaram Assembleia Municipal
A aprovação do Plano de Reequilíbrio Financeiro proposto pela Câmara Municipal de Seia, na sessão ordinária de 29 de Junho da Assembleia Municipal de Seia, não deixa de ser um acto de elevado sentido histórico, na medida em que ele consubstancia um conjunto de medidas a tomar no futuro, pelo executivo, de forma a dar cumprimento ao Plano.
Com efeito, o Plano aprovado pela Assembleia Municipal implica que, num horizonte de 20 anos, os orçamentos municipais devam adoptar critérios de rigor, quer ao nível da despesa, quer ao nível da receita.
A solução adoptada pelo actual executivo não deixa de revelar coragem, porque exige rigor já neste mandato - o primeiro de Carlos Filipe Camelo à frente dos destinos do Município, mas é a única que possibilita maior "folga" orçamental, na medida em que é a única que permite a libertação de mais recursos financeiros, tendo em conta que é a única que onera menos cada um dos exercícios futuros.
A educação, nomeadamente a questão relacionada com a possível "extinção" dos actuais agrupamentos e a criação de um único agrupamento de escolas em Seia, foi o tema que, a seguir à discussão do Plano de Reequilíbrio Financeiro, maior discussão provocou nesta sessão.
A concelhia de Seia do Partido Socialista já se tinha manifestado contra a decisão do governo de criar apenas um agrupamento, tendo, na linha dessa posição, o Grupo Municipal do Partido Socialista apresentado uma moção de apoio e solidariedade às posições assumidas pelo próprio Presidente do Município de Seia, Dr. Carlos Filipe Camelo, tendo a mesma sido aprovada por unanimidade pela Assembleia Municipal.